quarta-feira, 6 de outubro de 2010

O santo morreu de raiva



Lá do altar tudo parece tão bem.
Até não ter mais ninguém.
A carência apavora.
A solidão não está morta.

As luzes foram apagadas.
Pra que não vejam as lagrimas.
Que escorrem nos rostos de santos.
A mesma solidão atinge a tantos.

Sem movimento não podem se jogar.
Estão com sede de amor.
E procurando quem amar.
Mais tudo que resta é a visão do altar.


A quem pense que santos não oram,
A quem pense que santos não choram,
A quem pense que santos não vivam,
A quem pense que santos não pecam.

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