segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Difícil não incopreencivel



Não sou santo, mais revelo minha santidade.
Não sou um lixo, mais sou reciclável.
Não sou decente, mais sou humano.
Não sou real, imaginário.

Assim pra você, assim pra mim.
Não se coloca pontos onde não existe espaço.
Não se acomoda no sinal fechado.
Não se escuta aquarela, sem viajar.
Não pesa mais do que precisar.

O mundo brilha no escuro.
O meu mundo é reluzente.
O capitalismo acabou.
A consciência quebrou.
O mar se exaltou.
Não existe mais corrente.
Onde está a salvação?
Que comprei e paguei caro?
Só Deus é quem sabe (...)
Devo ter usado muita vaidade.

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